
PACTO GLOBAL DA ONU
Lançado em 2000 por Kofi Annan, secretário-geral da Organização das Nações Unidas na época, o Pacto Global é uma iniciativa de adesão voluntária que se fundamenta no alinhamento das atividades de empresas do mundo todo aos Dez Princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção. Além disso, as corporações se comprometem a desenvolver ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade contemporânea.
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Esta iniciativa, que hoje é a maior na área de sustentabilidade corporativa do mundo, não foi criada apenas para apoiar boas práticas empresariais, mas principalmente uma ação que, ao passar do tempo, reflita em mudanças na gestão mundial de negócios. Os integrantes do projeto assumem os compromissos descritos na Agenda 2030, como o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ambos os planos estão relacionados às três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental.
O Pacto Global não é um código de boas condutas obrigatório ou um fórum para policiar as políticas e práticas gerenciais. É uma iniciativa voluntária que fornece orientações de caminhos do crescimento sustentável e da cidadania, por meio de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras.
REDE BRASIL
Em 2003, foi criado o Pacto Global da ONU – Rede Brasil, no presente a segunda maior rede local do mundo, com mais de 1.900 participantes, e entre eles, a Fortune Investment. Atualmente existem em torno de 50 projetos brasileiros que contemplam os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação. Estas iniciativas contam com o envolvimento de centenas de empresas, agências da ONU e agências governamentais.
A Rede Brasil responde à sede do Pacto Global, em Nova York, e preside o Conselho das Redes Locais na América Latina. Os projetos conduzidos no país são desenvolvidos por meio das Plataformas de Ação, dos Movimentos e dos Programas Internacionais.
Gradativamente, o mercado de empresas brasileiras vêm tomando consciência e se engajando em torno da sustentabilidade. Há poucos anos atrás, muitas instituições pensavam que apoiar algum projeto pontual interno já fazia com que a organização cumprisse com seu papel social. Graças à fomentação crescente sobre o desenvolvimento sustentável, fica cada vez mais claro a importância da atuação de empresas de diversos portes e ramos neste contexto.
É progressivo o espaço que as organizações brasileiras estão dando para setores responsáveis por conduzir práticas ESG, os quais controlam e administram todos os impactos ambientais que são gerados por suas operações.
PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL
As companhias que fazem parte da iniciativa, comprometem-se a seguir dez princípios em suas atividades. São estes:
Direitos Humanos
01 – As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente.
02 – Assegurar-se de sua não participação em violações destes direitos.
Trabalho
03 – As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva.
04 – A eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório.
05 – A abolição efetiva do trabalho infantil.
06 – Eliminar a discriminação no emprego.
Meio Ambiente
07 – As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais.
08 – Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental.
09 – Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis.
Anticorrupção
10 – As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.
ODS + FORTUNE
Compromisso da Fortune com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015 como parte da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. São 17 objetivos globais que visam erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas desfrutem de paz e prosperidade até 2030.

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OS 17 OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

COMO A FORTUNE COLABORA COM OS ODS
ODS 6 – Água Limpa e Saneamento: Investimos em projetos de saneamento básico, de proteção de mananciais a fim de assegurar uma melhor oferta de água limpa e potável.
ODS 7 – Energia Limpa e Acessível: Investimos em projetos de energia renovável para garantir um futuro sustentável.
ODS 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico: Em todos os nossos projetos primamos pela qualificação e requalificação da mão de obra existente a fim de promover o crescimento econômico e a oferta de empregos dignos.
ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura : A consequência destes projetos, sempre em parcerias com os setores produtivos, obriga-nos a sempre considerar a inovação e infraestrutura como instrumentos de sustentação
ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis: Executamos trabalhos em parceria com as administrações públicas, quer em caráter municipal, regional, estadual ou federal, bem como com comunidades socialmente organizadas, a fim de promover a sustentabilidade de inúmeras ações visando alcançar os princípios de ESG (Environmental, Social and Governance).
ODS 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima: Implementamos práticas de redução de emissões de carbono e apoiamos projetos de compensação de carbono.
ODS 15 – Vida Terrestre: Desenvolvemos iniciativas para a preservação do bioma amazônico e outras áreas naturais importantes.
NOSSAS INICIATIVAS
Preservação do Bioma Amazônico
A Fortune está engajada na preservação de mais de 3 milhões de hectares de florestas, rios e fauna nativa na Amazônia Contribuímos para a conservação da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas.
Energia Renovável
Investimos em projetos de energia solar e eólica, buscando não apenas retornos financeiros, mas também o benefício ambiental de reduzir a dependência de combustíveis fósseis.
Educação e Capacitação
Oferecemos programas de educação e capacitação para nossos colaboradores e a comunidade, assim fomentamos o desenvolvimento de habilidades e o crescimento pessoal.

HIDROGÊNIO VERDE
Um dos objetivos estipulados por diversos países até 2050 é a descarbonização do planeta, um processo que visa reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE), principalmente o dióxido de carbono (CO2). Assim, a descarbonização de um elemento como o hidrogênio, responsável atualmente por mais de 2% das emissões totais de CO2 no mundo, resulta no hidrogênio verde, que se revela como um dos pontos-chave.
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Hidrogênio é um elemento encontrado majoritariamente como o gás H2, já o hidrogênio verde (H2V) formasse pela eletrólise da água por meio de fontes energéticas limpas como eólica e solar. O processo ocorre pela separação da molécula de água (H20) em hidrogênio (H2) e oxigênio (O2), pela passagem de energia na solução aquosa.
A descarbonização do planeta nos propõe um mundo diferente até 2050: mais acessível, eficiente, sustentável e movido por energias limpas como o hidrogênio verde. Fora isso, sua utilização pode ser feita não somente como combustível para transportes, mas também como matéria-prima para indústrias de outros fins, além de sua capacidade de se tornar fonte de energia quando combinado a outros combustíveis, o que se relaciona com a redução de emissões de GEE, se produzido a partir de fontes renováveis.
As células combustíveis são um dos meios para a utilização do hidrogênio em veículos elétricos, nos quais o H2 e O2 reagem entre si e geram energia elétrica, fazendo assim com que o motor se alimente da eletricidade gerada. Outra vantagem do uso do hidrogênio verde está na ausência de poluentes: a reação gera apenas água (H2O), desde que aconteça na presença de hidrogênio e oxigênio puro.
O hidrogênio verde também é uma opção de substituição dos combustíveis fósseis no setor de transportes coletivos, além de servir como indutor de eletrificação nos veículos em geral. O uso dele nesse contexto reduziria o impacto na atmosfera e ajudaria gestores públicos a alcançarem os compromissos de redução de emissões GEE.
CENÁRIO NACIONAL
O Brasil tem grande potencial para gerar e utilizar as fontes renováveis de energia para que possamos ter um futuro melhor. A matriz energética brasileira é diversificada e pode expandir-se ainda mais em relação às energias limpas, sendo uma dessas fontes o hidrogênio verde (H2V).
A WWF-Brasil, ONG que trabalha na área de preservação da natureza e redução do impacto humano no meio ambiente, lançou o documento “Hidrogênio: cenário e potencial deste combustível no Brasil”, que mostra que combustíveis renováveis e limpos ganham, cada vez mais, mais notoriedade e espaço no país – como é o caso do hidrogênio combinado com células combustíveis.
O mercado nacional tem se destacado na transformação do hidrogênio por meio de projetos com veículos elétricos que fazem uso de célula a combustível, além da capacidade para produzi-lo na escala necessária para atender as demandas de mitigação da crise climática, porém o que nos falta atualmente é justamente expandir a produção. Para o hidrogênio verde ser ampliado é preciso:
– Fomentar a pesquisa sobre o hidrogênio verde;
– Estimular a oferta de H2V para uso no Brasil e no exterior;
– Incorporar os custos das emissões de gases de efeito estufa nos setores que utilizam hidrogênio;
– Adotar projetos-piloto para utilização de veículos a hidrogênio no Brasil.